Nosso Cérebro e nossas emoções.

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O Cérebro Trino:

Nosso cérebro, segundo o neurocientista MacLean, é dividido em 3 grandes partes, também conhecida com a Teoria do Cérebro Trino. São elas: • Cérebro Reptiliano ou Instintivo • Cérebro Límbico ou Emocional • Cérebro Neocortex ou Racional

O Cérebro Reptiliano E para eu conseguir explicar o que é psicossomático, vou tentar explicar aqui de uma forma bem didática sem utilizar nomes difíceis. Vamos começar pelo cérebro reptiliano É considerado a região mais “primitiva” do cérebro humano, responsável por regular as reações instintivas, tem tudo a ver com instinto, especialmente no que trata da nossa sobrevivência, é a região que estimula nossa busca por proteção, alimento, abrigo e segurança. Quando nos sentimos ameaçados, ele entre em ação liberando hormônios, como por exemplo, a adrenalina.

Então, o nosso corpo começa a responder somatizando, ou seja, criando reações físicas. Você talvez nunca tenha pensado de onde pode estar vindo aquela sensação indesejada no corpo.

  • Vale ressaltar que a origem de muitos traumas, fobias e medos vem dessa região do cérebro. Muitas vezes nós nem lembramos o porquê de nos sentirmos assim. Do porquê de bater aquele desespero, de ter uma vontade louca de chorar e gritar. As doenças psicossomáticas são doenças da mente, que manifestam sintomas físicos e psicológicos e existem muitas formas delas se manifestarem.

Lembrando que o nosso cérebro é mais complexo do que essa explicação e essa divisão é apenas um resumo do seu funcionamento para uma fácil interpretação..

O Consciente e o Inconsciente:

Existe outro conceito que trabalha paralelo à teoria do cérebro trino, que é a relação entre Consciente e Inconsciente.

Resumindo o Consciente, podemos dizer que é a parte da mente que estamos cientes e está relacionado às experiências que percebemos, incluindo lembranças e ações intencionais. Resumindo o Inconsciente, Sigmund Freud (o pai da psicanálise), afirma em um dos seus estudos, que “o Inconsciente não conhece o tempo”, ou seja, ele é atemporal. Quando o inconsciente entrando em ação, muitas vezes agimos ou reagimos por impulso, somos tomados por um sentimento intenso que não temos como explicar, e desta forma não agimos guiados pela nossa razão, mas sim pela emoção que vem do inconsciente.

Freud defendia que uma pequena fração das nossas memórias se encontram ativadas e acessíveis pelo nosso consciente. E que todas as demais memórias estão escondidas.

Ele também representou essa ideia fazendo uma alusão a um iceberg como um modelo da nossa mente, onde uma grande parte das nossas memórias encontram-se submersas. O que fazemos de forma consciente é apenas a ponta do iceberg.

A neurociência, em uma visão mais atualizada, afirma que o inconsciente é nada mais do que a soma de nossas memórias, é um depósito infinito de experiências de vida. E além de arquivar tudo isso, ele ainda faz associações num processo tão surreal que foge à nossa compreensão. E o mais interessante de tudo isso, é que existem memórias que nem sabemos que temos, que podem emergir, chegando à nossa consciente sem sabermos o real motivo. A maior parte do que fazemos é realizada de forma inconsciente, mesmo que tenham sido iniciados de uma maneira voluntária.

Bom, é simplesmente impossível guardar todas as nossas experiências e ter conhecimento de todas elas. Sendo assim, o inconsciente entra em ação. Ele tem a função de manter o equilíbrio da nossa mente, criando associações e padrões de todo o nosso inventário de informações. De vez em quando, o Inconsciente interage com o Consciente devido a estímulos externos que sofremos no dia a dia. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo de como lidamos com os resultados que essa ação nos traz. Essas associações são feitas em um nível inconsciente, e é nesse momento que podem surgir os traumas, as fobias e os medos. Em muitos casos, gerando uma série de sintomas e doenças psicossomáticas. Muitos desses problemas psicológicos podem sofrer um acúmulo ao longo dos anos, desde a infância até a fase adulta. Quando não tratado, pode se tornar um problema muito grave.

E você, já sabia disso?

O que tem pensado de tudo isso? Onde acredita que precisa e pode melhorar? Quais são as suas dúvidas?

Comente e vamos debater.

Diocleciano Tomé Dada – 04/04/2024

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